terça-feira, 3 de julho de 2012

Poliamor




Muita coisa está mudando em nossos dias e algumas delas até nos assustam de tão rápidas e intensas que acontecem. Mas quando se refere à sexualidade, apesar de muitos acharem que estamos avançando rapidamente, penso que estamos muito lentos, aquém do que poderíamos ter alcançado, e mais ainda no Brasil, que está bem atrasado em relação a tudo, e esta área não poderia ficar de fora, né.

Estamos avançando sobre a questão da diversidade sexual. Finalmente há um início de espaço sendo construído para se discutir e reivindicar a respeito. Marchas, protestos, grupos de discussão, congressos, novas nomenclaturas, enfim, hoje em dia, sabemos o que é comunidade LGBT, mas ainda assim, os rótulos ainda escravizam ao invés de libertar, e os conceitos ainda não alcançaram o objetivo da inclusão.

Mas além da sexualidade, quando falamos de relacionamentos afetivos, a coisa está ainda mais atrasada. Nossa estrutura social sobre relações e casamentos está naturalizada como monogâmica e heterossexual. Mas existe, ainda pequeno e um pouco escondido, um grupo adepto do Poliamor.



Poliamor, segundo a Wikipedia: “do grego poli, que significa muitos ou vários, e do latim amory, significa amor. É a prática, o desejo, ou a aceitação de ter mais de um relacionamento íntimo simultaneamente com o conhecimento e consentimento de todos os envolvidos”.

Não se trata de poligamia, poliandria, ou poligenia, quando uma pessoa casa com diversas pessoas, que podem ou não estarem casadas ou terem relações românticas entre elas.

“Poliamor é um tipo de relação em que cada pessoa tem a liberdade de manter mais do que um relacionamento ao mesmo tempo. Não segue a monogamia como modelo de felicidade, o que não implica, porém, a promiscuidade. Não se trata de procurar obsessivamente novas relações pelo fato de ter essa possibilidade em aberto, mas sim de viver naturalmente tendo essa liberdade em mente. 

O poliamor pressupõe total honestidade no seio da relação. Não se trata de enganar nem magoar ninguém. Tem como princípio que todas as pessoas envolvidas estão a par da situação e se sentem confortáveis com ela. Difere de outras formas de não-monogamia pelo fato de aceitar a afetividade em relação a mais do que uma pessoa. 

Tal como o próprio nome indica, poliamor significa muitos amores, ou seja, a possibilidade de amar mais do que uma pessoa ao mesmo tempo. Chamar-lhe de amor, paixão, desejo, atração, ou carinho, é apenas uma questão de terminologia. A ideia principal é admitir essa variedade de sentimentos que se desenvolvem em relação a várias pessoas, e que vão para além de mera relação sexual. 
O poliamor aceita como fato evidente que todas as pessoas têm sentimentos em relação a outras que as rodeiam. E que isto não põe necessariamente em causa sentimentos ou relações anteriores.”



Formas de poliamor

Polifidelidade: envolve múltiplas relações românticas em contato sexual restrito a parceiros/as específicos do grupo.

Sub-relacionamentos: distinguem-se entre relações “primárias” e “secundárias” (por exemplo, casamentos abertos).

Relações em grupo/casamento em grupo: todos se consideram associados de forma igualitária.
Redes de relacionamentos interconectados: uma pessoa em particular pode ter relações de diversas naturezas com diversas pessoas.

Relações Mono/Poli: um(a) parceiro(a) é monogâmico(a), mas permite que outro tenha relações exteriores.

Acordos geométricos: descritos de acordo com o número de pessoas envolvidas e pelas suas ligações. Exemplos incluem “trios” e “quadras”, assim como as geometrias “V” e “N”. O elemento comum de relação V é algumas vezes referido como “pivô” e os parceiros ligados indiretamente são referidos como os “braços”. Os parceiros-brçao estão ligados de forma mais clara com o parceiro pivô do que entre si. No “triângulo” todos os 3 parceios estão ligados igualmente. Um trio pode ser um “V”, um triângulo, ou um “T” (um casal com uma relação estreita entre si e uma relação mais tênue com o terceiro).



Relacionamento aberto

É um tipo de acordo em que os/as participantes são livres para terem outros/as parceiros/as. Não é sinônimo de “poliamor”. A abertura se refere a uma não exclusividade sexual no relacionamento, enquanto no poliamor esta abertura se estende ao campo afetivo, e permite que se tenha laços emocionais.
Alguns relacionamentos definem regras: há relações poliamorosas, mas não abertas; algumas relações permitem sexo fora da relação primária, mas não uma ligação emocional; alguns/as poliamorosos não aceitam dicotomias, como estar ou não numa relação ou parceiros/não parceiros.


Símbolos

Há alguns símbolos entre os/as poliamoristas, cito os mais difundidos:


Infinitos amores: um coração vermelho e o símbolo do Infinito entrelaçado no meio, representando a possibilidade de ilimitado número de amores.






IDIC: Representa a máxima “Infinite Diversity in Infinite Combinations” (Diversidade infinita em combinações infinitas). É uma referência a Satr Trek e a filosofia dos vulcões (!). Se refere às variáveis infinitas (ou formas de inteligência) no universo e as infinitas maneiras em que elas podem ser combinadas de maneira benéfica.




Bandeira oficial poliamorista (que não fez muito sucesso): Possui três listras cada uma com uma cor: azul representa a abertura e honestidade entre os parceiros; vermelho para amor e paixão; preto em solidariedade aos que precisam esconder seus relacionamentos devido às pressões sociais. O símbolo “pi” refere-se ao “P” de Poliamor, e a cor dourada representa o valor acima das questões físicas que os poliamoristas colocam em seus relacionamentos, que são a amizade, o companheirismo e o amor, mais importante que as questões sexuais.



Coração Poliamorista: Busca mesclar a bandeira ao símbolo poliamorista que conseguiu mais aceitação. As cores azul, vermelho, preto e dourado se repetem nas linhas que moldam o coração, com o símbolo do infinito cruzado.




Há bastante coisa para ler e conhecer a respeito do Poliamor. Mas com esse resumo, já dá pra perceber que é uma iniciativa interessante, muitas vezes confundida com poli gamia ou promiscuidade, quando na verdade é o oposto, já que busca acima de tudo o respeito, igualdade, a amizade e o amor.

Este vídeo mostra alguns exemplos de pessoas poliamoristas e suas experiências:


Para saber mais:



sexta-feira, 29 de junho de 2012

Brechó - Brega ou Chique?



Eu AMO comprar roupa de brechó!

Tem gente que tem nojo, que acha brega, mas os brechós estão em alta, principalmente entre as mulheres "alternativas" ou as chamadas "it girls". 

Quando você encontra um lugar legal, vale a pena! Você se depara com roupas boas, totalmente usáveis!

Sem contar que é uma forma sustentável de ir contra o desperdício e o consumismo. 

E é muito barato! Você pode encontrar até roupas de grife em bons brechós, além dos acessórios, e muitas vezes roupas e sapatos que nunca foram usados!

As dicas para comprar em brechós: 
- experimente tudo, pois os brechós geralmente não fazem troca;
- veja se as peças estão em boas condições, sem furos, marcas ou manchas;
- cuidado para não comprar roupas que nem vai usar depois, compre o que realmente você precisa.

Também existem os brechós online, que garantem qualidade e confiança, também com preços incríveis!


Bom, dei muita sorte na última vez que visitei meu brechó preferido, pois encontrei muitas roupas do meu tamanho. Foi uma boa compra, com 8 peças, que ficou por menos de R$100,00!!!

Tirei umas fotinhos de algumas peças que comprei e fiz umas combinações com algumas coisas que eu já tinha.

Comprei esse blaiser por R$20,00


Essa camisa branca foi R$10,00 e eu quis combinar com várias peças que já tinha: calça jeans, saias e short alfaiataria.


Essa camisa linda foi R$12,00.


A camisa acinturada foi R$8,00 e a calça jeans R$22,00.


O chapéu custou R$10,00, o blaiser foi R$20,00 e a saia (da TNG) saiu por R$8,00.


 Esse vestido foi R$6,00 e a jaqueta jeans R$20,00



Quase todas as peças foram compradas no Brechó Chamonix, na Rua Baronesa de Itu (não lembro o número), próximo ao metrô Santa Cecília.
Tem um outro muito bom também ao lado do metrô Marechal Deodoro, onde comprei uma bota de cano alto de salto de couro por R$50,00.

Aqui vão alguns links de brechós online, vale a pena conferir!




quarta-feira, 13 de junho de 2012

Tamanho é documento?




O velho tabu do tamanho do pênis.
Pênis grande dá mais prazer? O que importa é a grossura ou o tamanho? As mulheres se importam tanto com o pênis quanto os homens?
Olha, eu não tinha noção de numeração de pênis até conversar sobre isso com um amigo gay. É fato que os homens se importam muito mais com o tamanho do que as mulheres. Claro, temos que assumir que nos últimos dias, as mulheres falam muito mais sobre isso, e até se importam mais. Mas será que isso não é uma modinha dentro dessa história dos “direitos iguais”?



Bom, antes de tudo, vamos entender melhor sobre os orgasmos femininos.
Existem alguns tipos de orgasmos femininos: Pode ser sentido no clitóris, na entrada da uretra, no colo do útero e no ânus ou de em todos ou alguns destes pontos ao mesmo tempo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Orgasmo_feminino). O clitóris fica na parte superior da vagina e é praticamente na parte externa, podendo alcançar o orgasmo apenas pelo toque, mesmo debaixo da roupa. O incrível desse órgão é que ele existe unicamente para dar prazer (é uma das grandes vantagens que temos sobre os homens!). Já os orgasmos vaginal e anal precisam da penetração pra ser alcançado (seja do pênis, dos dedos ou de algum acessório sexual).



O famoso ponto G ou ponto de Gräfenberg é uma pequena área na mulher atrás do osso púbico perto da canal da uretra e acessível através da parede anterior da vagina. Para encontra-lo, “a mulher [precisa estar] deitada com a barriga para cima poder-se-á penetrá-la com o dedo médio e a palma da mão virada para o clitóris: A ponta do dedo deverá então estar tocando o ponto G, onde sentirá uma área mais rugosa ou áspera que o normal, podendo vir a ser duro também devido à excitação feminina. Ao ser estimulado, inicialmente, a mulher poderá sentir vontade de urinar, mas se a estimulação é continua, pode ser sexualmente prazeroso. Como em qualquer outro estímulo humano, pode não ser igualmente prazeroso para todas.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_G).



Depois de entender melhor como funciona o orgasmo feminino, será que não podemos concordar que o tamanho do pênis é apenas um fetiche, como seios e bunda grandes das mulheres? O tamanho dos seios e da bunda da mulher não influencia no orgasmo masculino, apenas aumenta o tesão, de acordo com os gostos. Se as mulheres conseguem se satisfazer com os dedos e com a fricção na parte externa, será que o tamanho do pênis realmente faz diferença ou é só uma questão estética?
Já ouvi uma vez que não adianta ter um pênis grande se não sabe usá-lo. Realmente, um grandão que só fique te cutucando não é nada agradável!  Tem que ter o jeitinho certo pra dar prazer. Já a grossura, realmente pode influenciar, já que preenche as cavidades da vagina, mas ainda assim, é preciso saber como fazer.



A atriz pornô Stoya, fala sobre o tamanho do pênis, em entrevista à revista Marie Claire (dez. 2011):
“Tamanho é documento? Quando essa pergunta é feita, as pessoas esperam ouvir ‘quanto maior, melhor’. Mas não é bem assim. Meu namorado, o Matt, é bem dotado, mas é quase grande demais pra mim. Assim, como os atores pornôs que contracenam comigo. Pênis grandes demais podem machucar, e machucam.  [...] Gosto mesmo dos grandes, mas eles requerem cuidados. Agora, nesse fascinante jogo de Tetris que é o sexo, há mulheres ‘feitas’ para encaixar bem em pênis enormes e outras que se dão melhor com os menores. [...] Na verdade, tenho pena dos superdotados. Deve ser horrível passar a vida tendo de ser cuidadoso na hora do sexo”.



Enfim, os homens precisam saber o que estão fazendo e praticar bastante, além de conhecer bem a sua parceira, e o que a deixa com mais tesão. Saber tocar, beijar, usar a língua e os dedos ajuda muito, mas o orgasmo feminino através da penetração é uma das melhores sensações no sexo, principalmente para a intimidade do casal.
Homens, lembrem-se que vocês se importam mais com o tamanho do seu pênis do que as mulheres se importam com o tamanho de seus seios ou barriga. Saibam usá-lo direito e pensem mais no prazer de sua parceira.
Mulheres, não sejam levadas pela modinha machista dos tamanhos e se conheça, se toque, saiba o que te dá mais prazer e leve seu parceiro até isso, de acordo com a estrutura dele. Existem posições mais agradáveis para todos os tamanhos. Descubra as suas. Mas lembre-se de compartilhar isso com ele pra que você sempre alcance orgasmos pela penetração, porque isso é bom demais!!!


sábado, 7 de abril de 2012

Um pouco Anja, um pouco demônia...


Atenção: este não é um texto religioso. É uma reflexão. Pensamentos soltos, opinião individual, questionamentos e (in)conclusões nada acadêmicas, sem partir de uma fé específica.



Ambiguidade, dualidade...
Será que tudo se resume à dicotomia “bem e mal”?
Não somos todos formados pelo bem e pelo mal, o bom e o ruim, o yin e o yang?
Somos seres ambíguos, contraditórios.

No mundo místico, bem e mal podem ser representados por anjos e demônios.
Anjos são seres celestes, que cumprem as ordens de seu pai;
Demônios são seres infernais, que cumprem as ordens de seu pai.
Ambos obedientes e dispostos a servirem seus líderes.
Ambos invejosos dos humanos.
Dois lados da mesma moeda.

Não são os demônios anjos caídos? Não são aqueles que viveram nas regiões celestes e se rebelaram? Eles conhecem os dois lados.



Lilith, a primeira mulher criada por Deus, que não quis se submeter e se tornou um demônio; ser que dá autonomia sexual às meninas e destrói os homens;
Maria Padilha, a entidade ambígua, que dá o poder nas mãos das mulheres sobre os homens e ao mesmo tempo as faz perder o controle sexual.
Um dia humanas, hoje seres espirituais; nem mal nem bem; ao mesmo tempo mal e bem. Isso vai depender do ponto de vista.



Há um pouco de angelical e um pouco de demoníaco em cada um de nós.
Não falo como religiosa. Falo como pensadora, refletindo sobre nossos atos, desejos e impulsos. Estou usando símbolos, senso comum, uma colcha de retalhos de várias tradições.
E penso que essa reflexão, essa descoberta é muito interessante, principalmente como mulher.

Afinal, não nos ensinam a sermos esposas “santas na rua e putas na cama”? Então por que não trocarmos para “anjas na rua e demônias na cama”? Eu gostei disso!


 Um pouco Anja, um pouco Demônia.

quinta-feira, 22 de março de 2012

O "palavrão"




Tem horas que não existe expressão melhor do que o uso daquelas palavras proibidas. Você pode até tentar substituir, mas nada se compara ao ato de soltar em alta voz um lindo e claro palavrão.

“Isso é muito bom!” não tem o mesmo peso de “Isso é foda!”
“Me dá essa merda!” não é a mesma coisa que dizer “me dá essa porra!”
“Puts grila” não tem o mesmo sentido de “Puta que pariu”

Até tentam substituir os palavrões: “Baralho”, “caraca”, “puts”...
Mas será que o fato de não dizer “caralho” ou “puta”, faz tanta diferença assim? A intenção não é a mesma??



Qual o problema com o palavrão?
Seria a falta de educação? A falta de etiqueta? A religião que proíbe a “palavra torpe”? O receio de manifestar algum tipo de raiva?

É interessante notarmos que os palavrões são palavras relacionadas ao sexo:
Caralho – pênis
Buceta – vagina
Puta – prostituta
Cu – ânus
Foda – ato sexual
Porra – sêmen

Então, falar sobre sexo é proibido? Ou melhor, falar sobre sexo é algo ruim?
Se considerarmos que, em nossa sociedade, o sexo “fora dos padrões” não é aceitável, podemos entender um pouco dessa resistência aos palavrões. E quando digo “fora dos padrões”, me refiro a coisas nem tão absurdas assim, mas que não podem nem ser citadas, pois, como os palavrões, devem permanecer em segredo, pois não são bem vistas!
E por falar em sexo, falar palavrão no meio da transa? Oh meu Deus, isso é vulgar! Só mulheres muito baixas fazem isso!

Mas quem nunca, num ato impulsivo, num momento de muita raiva ou dor, soltou um palavrãozinho, um “puta que pariu” na vida?
Muitos já me surpreenderam em momentos assim, a ponto de ficarem envergonhados/as depois!



Queridos/as, são apenas palavras! São expressões que manifestam nossos mais intensos e profundos sentimentos. E pensando assim, podemos considerar que é normal falar um palavrãozinho de vez em quando.

Claro que uma pessoa que fala mais palavrões numa frase do que qualquer outra palavra incomoda, mas pelo fato de não ter muito que dizer, não só pelos palavrões em si.

Portanto, de vez em quando, gente, tá liberado! Se permita!! Se liberte!!!
Vai ver como a sensação é deliciosa!!

E se você não gostou do texto, foda-se!  (Aaah que delícia!!!)


terça-feira, 20 de março de 2012

Meninas, mulheres e essa liberdade


A série Sex and the City foi um marco na vida das mulheres de 30, na década de 90.
Uma série que fala abertamente sobre sexo, e sobre a liberdade e a capacidade das mulheres de agirem como os homens: fazer sexo casual, transar no primeiro encontro, ter "fuck buddies".


Hoje, quando assisto a essa série, acho que ela já tá ultrapassada, e com alguns moralismos implícitos - com relação à homossexualidade, e à possibilidade de relações fora da monogamia. 


(Sem contar o fato de descrever a histórias de mulheres ricas e fúteis de New York que só pensam em moda e no próprio umbigo, mas isso não vem ao caso nesta discussão).


Mas mesmo já estando um pouco ultrapassado (já são 10 anos! as coisas mudam rápido), pra mim, é uma das melhores séries voltadas pra mulheres que decidiram se libertar dos padrões “femininos” (só fazer sexo com amor, não tomar a decisão pelo próprio corpo, trair apenas por vingança, etc).


São 4 mulheres acima dos 30 anos, bem-sucedidas, profissionais reconhecidas, cada uma com sua residência própria, que têm por crise essa contraditória luta entre se relacionar sem compromisso, e não ser julgada por isso, e procurar o príncipe encantado – que no fim da série, acaba passando essa ideia: todas as mulheres querem um príncipe encantado.
E com os dois filmes que saíram após o término da série, essa ideia da necessidade de um príncipe é legitimada, com exceção da Samantha, personagem ninfomaníaca, acima dos 40, que decidiu não ter um relacionamento fixo, apesar de tentar algumas vezes – inclusive o último, com um garoto bem mais novo, durou 5 anos.



Mas não quero ficar aqui fazendo sinopse da série, mas tentar entender as mulheres/meninas de hoje em dia.
Fomos educadas a esperar o príncipe encantado. Todas as histórias que ouvimos quando criança, nossas bonecas com seus pares, os brinquedos que são arquétipos de nossa vida como “dona do lar”, tudo nos prepara para ser feliz somente ao lado de um homem. Fora disso, não há felicidade.
E quando as meninas/mulheres tentam se libertar desse estereótipo, são rotuladas como “vadia”, “fácil”, e são aquelas que os homens/meninos aproveitam bastante, mas não são “pra casar”.
É tudo muito confuso!

O que venho observando é que as mulheres acima dos 30 ou já são casadas e com filhos, e aí focam toda a sua felicidade – além da questão profissional, que não é assim tão enfatizada, apesar de tudo – ou procuram marido.



As de 20 e poucos não sabem se curtem a vida – e isso quer dizer, não ter uma relação fixa e séria – ou se buscam ser as namoradas perfeitas com os namorinho sério, e chegam aos 30 querendo viver tudo o que perderam...

Que fique claro que não é nenhuma análise acadêmica, com dados certos baseados numa pesquisa séria. É só opinião pessoal, afinal, esse blog é pra expor as minhas opiniões, certo?

Mas sinceramente, tô preocupada com as meninas.
As mulheres já sabem o que querem, mesmo que pra mim o que elas querem não seja tão legal.
Mas as meninas, como é próprio da idade, estão muito confusas.
Até aí, tudo bem, é a fase de ser confusa mesmo. O problema é que essa liberdade toda, tá tirando toda a direção:

Pegar geral ou procurar o namorado perfeito?
Não ligar pro que dizem ou manter a imagem de boa menina?
Ser decidida, tomar iniciativa ou pagar de difícil e esperar eles chegarem?
Exigir proteção e parecer mandona ou ficar à mercê da decisão dele, com medo de perdê-lo?



Particularmente, não entendo bem essa dúvida.
Acho que sou segura demais com relação ao sexo oposto, e mesmo muito apaixonada, não era tão passiva assim.
Mas enfim, é isso que tenho visto nas meninas.
Espero que essa fase não deixe grandes consequências pra quando elas se tornarem mulheres.
Espero que toda essa liberdade não confunda ainda mais a cabecinha delas, e que elas não se preocupem tanto com o que vão dizer, porque como eu sempre repito, meninos/homens não gostam de mulheres decididas, eles têm medo delas, e sempre vão falar!

Como já dizia Balzac:
“uma jovem tem ilusões demais, é inexperiente demais e o sexo é cúmplice demais de seu amor, para que um rapaz possa sentir-se lisonjeado; ao passo que uma mulher conhece toda a extensão dos sacrifícios a serem feitos”
(A mulher de 30 anos, p. 112) E não é que ele entendia de mulher?

Dedico esse post às minhas amigas de 20 e poucos...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Prazer Feminino - Descubra seu corpo!



E vamos falar de sexo!
Não caio nessa história de que os homens gostam mais de sexo do que as mulheres, e que eles agem por instinto com relação a isso. Quer dizer que eles são os racionais e nós as emotivas, mas no sexo eles podem colocar a razão de lado???


Isso é tudo construção cultural. Homens e mulheres foram criados para o sexo, e podem desfrutar desse imenso prazer.


E o fato das mulheres serem criadas e educadas para serem recatadas, fechar as pernas quando sentam, desde criança, e de temer o “ser mal falada”, influencia muito na hora de ter prazer sexual, e muitas nem sabem o que é um orgasmo.


Tenho aqui algumas dicas pra que as mulheres se joguem no prazer sexual, e quem sabe, ajudem seus parceiros a leva-las ao paraíso orgasmático!!!


Primeiro, descubra-se! Os homens aprendem a ter prazer muito cedo, pois não têm vergonha de se tocar (às vezes até demais! hahaha). Se conheça, se toque, se descubra. Conheça seus pontos mais erógenos, e compartilhe isso com o parceiro.





Li uma matéria com a atriz pornô Stoya (ex do cantor Marilyn Manson O_O), e ela dá dicas incríveeeeis:

  •  Comunicação: mesmo experientes, os homens não sabem de tudo. Cada mulher é de um jeito, e se você fingir um orgasmo, por exemplo, ele vai achar que fez certo, e vai continuar fazendo, e você nunca vai ter prazer, de fato.
  • Não tenha vergonha: “na cama, todo mundo faz coisas bizarras”
  • No sexo oral, fale como, onde e qual é o seu ritmo. “Exija controle, imponha o ritmo”.
  • Seja desinibida. Não tenha vergonha de celulite, pare com esse negócio de apagar a luz. “É justamente isso que eles querem, meninas: mulheres de verdade, com todos os seus defeitos e qualidades”
  • Capriche num streap tease, sabendo que você não vai ser tão perfeita como a Dita Von Teese!! Ensaia mesmo, faça produções com música, luzes e lingerie.






Cada mulher é de um jeito, e tem orgasmos de acordo com seu corpo e seus gostos. Descubra suas posições prediletas, tente e reinvente.


Então, bora mulherada!!! Vamos descobrir nossos corpos e ter prazeres incríveis!!!


















sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

TPM






Todos os Problemas Misturados
Tendências a Pontapés e Murros
Temporada Proibida para Machos
Tocou, Perguntou, Morreu
Tente no Próximo Mês
Tempo Para Meditação
Totalmente Pirada e Maluca
Tendência Para Matar
Toda Problemática no Momento
Total Paranóia Mental





Mais de 30% das mulheres sofrem com a TPM, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia.

Eu tenho de tudo! Varia de acordo com o mês e o meu estado emocional.




Pra você que também sofre com esse mal, aqui vai uma dica de como aliviar os sintomas da TPM, através da alimentação e exercícios:

Se você sofre com ansiedade, nervosismo, oscilações no humor, consuma alimentos ricos em vitamina B6 - pães integrais, atum, banana, soja, lentilha, batata e feijão, pois ajudam na produção de serotonina, hormônio que dá a sensação de prazer. 



Se tem muita dor de cabeça, vontade de comer doce, cansaço e tontura, coma proteína + carboidrato complexo: pão integral e peito de peru, frutas secas com castanhas, que inibem a absorção do açúcar. 



Se entra num estado mais depressivo, tem insônia e crises de choro, a cafeína é um bom aliado.



Se você tem retenção de líquido, fica inchada, com os seios doloridos, coma frutas, verduras e legumes diuréticos, como melão, agrião, abacaxi, pepino, melancia, salsinha, água de coco e chá de ervas.





Evite álcool, muito café, chocolate, laticíneos, Coca-Cola e sal.






Caminhar e dançar são ótimos exercícios para combater esses sintomas. Alguns alongamentos e posturas de yoga aliviam bastante as dores lombares, a insônia e ansiedade:

Decúbito Ventral (combate o stress)



Postura da cobra (alivia estado de depressão e ansiedade)




Postura da Folha Dobrada (alivia dor de cabeça e insônia)



Postura da Foice (elimina o cansaço muscular, trabalha o sistema nervoso, combate o stress)


Postura Morto (Melhora a circulação, combate o stress, harmoniza)




Olha, realmente essas dicas fazem muita diferença.
Sofro muito mesmo com a TPM.
Faça um teste, além de buscar um equilíbrio pro seu dia-a-dia e tentar curtir os momentos só seus!
Boa sobrevivência!!!
We can do it!!